A Eterna Busca pelo Elo Perdido



(foto da internet)

Desilusão


(continuação do post anterior) Agora ela sabe que não existe príncipe encantado nenhum. É, porque depois que “descobre” que a felicidade da vida só depende dela, já não enxerga nenhum prínpice, só sapo. E como é senhora do seu nariz, sua própria heroina, não precisa de nenhum salvador da pátria. Embarca em um casamento de igual pra igual. Seus desejos e vontades têm que serem feitos do jeito que ela quer. Seus direitos e deveres são iguais ao de seu esposo. Há uma disputa em quem manda na casa, pois ela trabalha e contribui financeiramente tanto quanto ele. Ela é, de fato, uma cria do feminismo (é um discurso intelectual, filosófico e político que tem como meta direitos equânimes e uma vivência humana liberta de padrões opressores baseados em normas de gênero. Envolvem diversos movimentos, teorias e filosofias advogando pela igualdade para homens e mulheres e a campanha pelos direitos das mulheres e seus interesses).

Tai um dos motivos de muitos casamentos não darem certo: a mulher procurando um príncipe ou heroi ou já não precisando deles mais, no decorrer de sua vida de casada, depara-se com a realidade: casou se com um homem, apenas um ser humano. Cheio de qualidades e defeitos, de carne e osso, com sentimentos e necessidades que precisam ser preenchidas. O decepção!

E ainda têm mulheres que não desistem! Quando se depara com a verdade, parte para mudar o marido (inutilmente) pra ver se ele ainda tranforma-se em príncipe. Na esperança de que: antes tarde do que nunca. Outras partem à procura de seus heróis no terceiro, quarto ou mais casamentos. É só olhar para as atrizes que fazem o papel de mocinhas. Na ficcão tá tudo muito bom, mas na vida real, os problemas são os mesmos de uma mortal qualquer.

E aquelas que não os encontraram? Continuam ainda procurando. Porque raizes são raízes. Durante a minha vida me deparei e ainda hoje deparo com mulheres Doutoras (com título mesmo) frustradas porque não encontraram seus príncipes e ou salvador/herói. Beijando, inutilmente, tudo que é sapo pra ver se algum vira príncipe. Então, tornam-se mulheres solitárias, tristes e amargas porque não encontram aquele que elas achavam que iria fazê-las felizes. (continua no próximo post)

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