MULHER FLY


COMO ENCONTREI O FLYMIGAS

A mulher que trabalha fora e tem que cuidar da casa sem ajudante, diarista ou mensal, sabe que se não se programar, o serviço doméstico e outras atividades que somos obrigadas a dar conta: filho, marido, igreja, família e nós mesmas, se acumulam e acabamos por nos estressar ou jogar tudo pro alto. O que não resolve nada.

Quando decidi assumir minha condição de mulher com dupla jornada, sabia que não seria fácil.
Em 2001 quando me casei e tive oficialmente minha casa e família para cuidar não sabia como organizar a rotina de uma casa. Não que eu fosse dondoquinha e não fizesse nada. Muito pelo contrário, quando solteira, morando na casa de meus pais, não tínhamos empregada, minha mãe trabalhava fora meio período e ajudávamos em casa. Éramos quatro filhos: minha irmã, dois irmãos (que não faziam nada) e eu, a mais velha, que fazia tudo (rs), brincadeirinha, mas que eu tinha mais senso de organização do que eles, isso tinha, e ainda tenho (quanta pretensão, rs). Mas a verdade é que eu não me preocupava com os pormenores de uma casa. Eu lavava minhas roupas, arrumava a casa, lavava louças, banheiro, etc., mas não era responsável por pequenas coisas que, se deixadas de lado podem se tornar grandes, como a compra do papel higiênico, óleo, temperos, sabão, etc.. Eu me preocupava apenas com as minhas coisas: meus cremes, xampus, meus queijos e iogurtes, etc.. A casa mesmo era de responsabilidade da minha mãe. Se ela não fizesse, tinha que providenciar quem fizesse, porque do contrário ficava por fazer.

Gostava de organização, mas numa casa com muita gente, por mais que eu tentasse não conseguia deixar a casa organizada do jeito que queria. Aliás, minha mãe sempre deixou bem claro que a casa era dela e as coisas tinham que ser do jeito dela. Não to criticando não, acho que ela tava certa, afinal de contas era ela e meu pai que pagavam as contas, justíssimo.

(Continua em outro post), aguardem

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